„O senhor sabe, meu caro mestre, que eu não sou um animal destruidor. Não tenho vocação para o militarismo. Tenho mesmo ideias humanitárias bem avançadas, e creio que a fraternidade dos povos será a obra do socialismo triunfante. Enfim, tenho amor à humanidade. No entanto, do momento em que me enfiam um fuzil na mão, sinto vontade de atirar em todo mundo. Está no sangue…(…)— O senhor não ignora, caro mestre – acrescentou –, o poder da sugestão. Basta entregar a um homem uma baioneta na ponta de um fuzil para que ele a enterre na barriga do primeiro que apareça e se torne, como diz, um herói.“

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