„Sem remédioAqueles que me têm muito amorNão sabem o que sinto e o que sou…Não sabem que passou, um dia, a DorÀ minha porta e, nesse dia, entrou.E é desde então que eu sinto este pavor,Este frio que anda em mim, e que gelouO que de bom me deu Nosso Senhor!Se eu nem sei por onde ando e onde vou!!Sinto os passos de Dor, essa cadênciaQue é já tortura infinda, que é demência!Que é já vontade doida de gritar!E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio,A mesma angústia funda, sem remédio,Andando atrás de mim, sem me largar!“

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