„Sem ele não sabe viver, não pode viver. como acostumar-se, se outra é a luz do dia envolto em cinza, num crepúsculo metálico onde vivos e mortos se confundem nas mesmas lembranças. Tantas imagens e figuras em derredor de Vadinho, tanto riso e tanto choro, um bulício, um calor, o tilintar das fichas e a voz do crupiê. Só no fundo da memória a vida se afirma, plena, com a luz da manhã e as estrelas noturnas; afirma-se vitoriosa sobre esse crepúsculo em coma, no estertor da morte.“

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