„O sofrimento religioso é ao mesmo tempo a expressão do sofrimento verdadeiro e um protesto contra o sofrimento real. A religião é o suspiro da criatura aflita, o coração de um mundo sem coração, é o espírito da situação sem espírito. A religião é o ópio do povo. A abolição da religião como felicidade ilusória é o que falta para sua verdadeira felicidade. Pedir para que descartem as ilusões sobre sua situação é pedir para que descartem a própria situação que necessita de ilusões. A crítica da religião, em seu âmago, a crítica desse vale de lágrimas da qual a religião é a auréola. Essa crítica retirou as flores imaginárias das correntes dos homens, não para que ele continue a usar essas correntes sem consolo ou fantasia, mas para que ele possa quebrar essas correntes e então colher a flor viva.“

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