„Lágrimas OcultasSe me ponho a cismar em outras erasEm que rí e cantei, em que era querida,Parece-me que foi outras esferas,Parece-me que foi numa outra vida…E a minha triste boca doloridaQue dantes tinha o rir das primaveras,Esbate as linhas graves e severasE cai num abandono de esquecida!E fico, pensativa, olhando o vago…Toma a brandura plácida dum lagoO meu rosto de monja de marfim…E as lágrimas que choro, branca e calma,Ninguém as vê brotar dentro da alma!Ninguém as vê cair dentro de mim!“

Tags: