„A maioria das pessoas, seja o que for que essas pessoas possam pensar e dizer de seu “egoísmo”, nada fazem durante sua vida por seu ego, mas somente pelo fantasma de ego que se formou com eles no espírito de seu meio antes de se comunicar a eles; — por conseguinte, vivem numa névoa de opiniões impessoais, de apreciações fortuitas e fictícias, um a respeito do outro, e assim em seqüência, um sempre no espírito do outro. Estranho mundo de fantasmas que sabe dar-se uma aparência tão razoável! Esse nevoeiro de opiniões e de hábitos cresce e vive quase independentemente dos homens que envolve; dele depende prodigiosa influencia dos juízos de ordem geral sobre “o homem”— todos esses homens que não se conhecem uns aos outrosacreditam nessa coisa abstrata que se chama “homem”, isto é, numa ficção…“

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