„De fato, o homem mais prejudicial pode ser o homem mais útil à conservação da espécie; com efeito, ele sustenta em si ou, por sua influência, nos outros, instintos sem os quais a humanidade estaria há muito entorpecida ou corrompida. O ódio, o prazer de ver o outro sofrer, a sede de rapina e de dominação e de tudo aquilo a que se dá o nome de mal: tudo isso faz parte da espantosa economia da conservação das espécies, uma economia dispendiosa certamente, pródiga e no fundo totalmente insensata: – mas que, como está provado, manteve nossa espécie até agora.“

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