„A minha alma afoga-se em lágrimas,estou hoje mortocomo se nunca tivesse nascidoNas noites solitáriasem que a angustia transforma-se em desesperoenforco-me nos meus sonhos de infânciaque um dia me fizeram sorrirTudo o que eu vivivivi em agonia;Sou o monstro que rasgou as entranhas da minha mãee a matou no partosou a miséria que se alastra pelo mundoE ao mesmo tempo não sou nadaalém de um verme qualquerE como eu poderia ser alguma coisa?se falhei em tudo!Vivo a vida com intensidadedespertando paixõesnos rincões do universoMentindo no espelhoque eu não irei me matare por que eu me mataria?Se as dores que vivem em meu peitosão as únicas coisas que me mantém vivoComo eu ousaria cometer este crime terrível?e tirar a minha própria vidaquando cometo a petulância de olhar na cara de Deus e dizer- Não amaldiçoas-te me com a vida?Agora amaldiçoou a ti com a FilosofiaEu sou o homem que nasceu para odiar a vida,e em letras transformo meu ódio em Poesiaminha tristeza em Filosofia eminha paixão em MelancoliaSe algum dia eu tirar a minha própria vida,irei certificar-me de ter feito dela o meu parque de diversõeso meu reino de Deuso meu Céue o meu InfernoSe algum dia eu tirar minha própria vida,sobre o meu tumulo irão de escrever- Aqui jaz o homem que fez a vida curvar-se perante os seus pésNão me entregarei as dores do mundo,ou a está maldição que a mim foi concebidacontra minha maldita vontadeNão direi a vidaem sua cara covarde‘’ Oh vida não suporto as suas dores’’Irei gritar em seu rosto frio!- OH VIDA, TU NÃO ME SUPORTAS!!“

Tags: