Home » Quote » Gerson De Rodrigues » „Poema – SamaelCerta vez um arcanjoque havia sido expulso do paraísoisolou-se em um profundo abismoa escrever PoesiasA sua solidãoera como a morte de um buraco negroprimeiro extinguia-se toda a luz que existia em seus olhosdepois suicidava-sena mais terrível escuridãoNas auroras do tempouma jovem humanatão bela quanto as canções angelicaisMas tão tristequanto ao suicídio de uma criança órfãSe aproximou do solitário arcanjooferecendo a ele todo o seu amorDurante dois diase duas noitesAmaram-se tão completamenteque as estrelas do universovoltaram a brilharNão demorou muitopara que a escuridão voltasse a assombrar os seus coraçõespois quando você passa muito tempo no abismoa sua alma morre a cada segundoSuas asas tornaram-se negrase a escuridão em seu peitoafastou a única humanacapaz de amá-loRecluso no abismoafogando-se em misériaaceitou a solidão como a sua única companhiaEla nunca foi capaz de deixa-losuas poesias conversavam com as suas lágrimasE a distância em seus coraçõesos separavam de um amor impossívelA dor se transformou em angustiae a tristeza em uma terrível tragédiaEla se envenenou com as suas poesiase ele a segurou em seus braços pela ultima vezExistem muitas formas de morrermas nenhuma delas causa tanto sofrimentoquanto ao suicídio de um amor sinceronos corações gélidos de uma alma decadenteA Culpa fez o arcanjo ir a loucurabatendo as suas asas ele viajou até o paraísoe com as suas próprias mãosmatou todos os deusesCaminhando descalço sobre o sanguesagrado de cristoenforcou com as tripas dos deusestodos os homensEspalhando a sua dor pelo mundoele se enforcou sobre o túmulo da sua amada…- Gerson De Rodrigues“
„Poema – SamaelCerta vez um arcanjoque havia sido expulso do paraísoisolou-se em um profundo abismoa escrever PoesiasA sua solidãoera como a morte de um buraco negroprimeiro extinguia-se toda a luz que existia em seus olhosdepois suicidava-sena mais terrível escuridãoNas auroras do tempouma jovem humanatão bela quanto as canções angelicaisMas tão tristequanto ao suicídio de uma criança órfãSe aproximou do solitário arcanjooferecendo a ele todo o seu amorDurante dois diase duas noitesAmaram-se tão completamenteque as estrelas do universovoltaram a brilharNão demorou muitopara que a escuridão voltasse a assombrar os seus coraçõespois quando você passa muito tempo no abismoa sua alma morre a cada segundoSuas asas tornaram-se negrase a escuridão em seu peitoafastou a única humanacapaz de amá-loRecluso no abismoafogando-se em misériaaceitou a solidão como a sua única companhiaEla nunca foi capaz de deixa-losuas poesias conversavam com as suas lágrimasE a distância em seus coraçõesos separavam de um amor impossívelA dor se transformou em angustiae a tristeza em uma terrível tragédiaEla se envenenou com as suas poesiase ele a segurou em seus braços pela ultima vezExistem muitas formas de morrermas nenhuma delas causa tanto sofrimentoquanto ao suicídio de um amor sinceronos corações gélidos de uma alma decadenteA Culpa fez o arcanjo ir a loucurabatendo as suas asas ele viajou até o paraísoe com as suas próprias mãosmatou todos os deusesCaminhando descalço sobre o sanguesagrado de cristoenforcou com as tripas dos deusestodos os homensEspalhando a sua dor pelo mundoele se enforcou sobre o túmulo da sua amada…- Gerson De Rodrigues“