„outro, mais outro, e ainda outro, este Pedro, aquele José, aquele outro Damião… – Todas as letras do alfabeto, interrompeu Escobar. Com efeito, eram diferentes letras, e só então reparei nisto; apontei ainda outros escravos, alguns com os mesmos nomes, distinguindo-se por um apelido, ou da pessoa, como João Fulo, Maria Gorda ou de nação como Pedro Benguela, Antônio Moçambique… – E estão todos aqui em casa? – perguntou ele. – Não, alguns andam ganhando na rua, outros estão alugados. Não era possível ter todos em casa. Nem são todos os da roça: a maior parte ficou lá. – O que me admira é que D. Glória se acostumasse logo a viver, em casa da cidade, onde tudo é apertado; a de lá é naturalmente grande. – Não sei, mas parece. Mamãe tem outras casas maiores que esta; diz porém que há de morrer aqui. As outras estão alugadas. Algumas são bem grandes, como a da Rua da Quitanda… – Conheço essa, é bonita. – Tem também no Rio Comprido, na Cidade-Nova, uma no Catete… – Não lhe hão de faltar tectos – concluiu ele sorrindo com simpatia.“

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