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Relacionado com: dedo
„O coração se machuca. É normal. Você não pode julgar, ou apontar o dedo. Você deve é ter sorte o bastante para encontrar alguém que aprecia você.“
„Senhor Uhtred! – Como sempre, Willibald reagiu à minha provocação. – Esse peixe – ele apontou o dedo trêmulo na direção dos ossos – foi um dos dois que Nosso Senhor usou para alimentar 5 mil pessoas!- O outro devia ser um peixe incrivelmente grande – respondi. – O que era? Uma baleia?“
„Só quem quer brincar com coisas sérias e não sabe do que está a falar é que diz que há censura em Portugal. Não há censura nenhuma em Portugal. Ponha o dedo no ar a primeira pessoa que, de facto, queira dizer alguma coisa e tenha sido proibida de o fazer.“
„Eu posso afirmar que o rock com certeza não será o mesmo sem Joey Ramone. Ninguém era ‘cool’ como ele: os óculos, o casaco… E ele não mexia um dedo. Simplesmente ficava lá, parado.“
„Nada está tão seguro em nossas mãos, que não possa escorrer por dentre os dedos.“
„Tinha o meu joelho entre as suas pernas amortecidas, e sentia o respirar molhado que se lhe desprendia do corpo; um calor húmido, escorregadio; um cheiro de saliva derramada, de sémen, suor, água de mel do seu charco íntimo. Havia cabelos colados na almofada, lençóis enrugados, ternura despida, roupa perdida entre corpos que se tinham raptado, rasgado, amado. Eu tinha ainda na pele os trilhos rubros dos seus dedos, das suas unhas, e na boca a luz da pele quando mordida. Fiquei assim uma eternidade, entorpecido, sentindo o seu corpo colado no meu, o seu dormir de mulher moída. A luz da janela subia como um manto pela cama – agora silenciosa, serena como um descampado depois da batalha.“
„Senti-me húmida como um aquário onde o seu dedo nadava como um peixe de águas quentes. E logo senti que era também um peixe de águas profundas, quando vagueou dentro de mim, vigoroso, conhecedor de caminhos.“
„Aos poucos foi-lhe perdendo o temor e fez-se bandeirante nas planícies da sua pele; marcou com os dedos nocturnos a tomada do território e demarcou com os lábios os charcos em que a lua bebia saliva.“
„«O casamento transformara-se numa conversa de surdos com dois dedos em riste a sangrar os olhos; tornara-se uma conversa de surdos e de cegos. Amar por vezes não chega para duas pessoas que se amam, para duas linhas rectas, paralelas, distantes, rumo ao infinito.“
„O mundo era tão recente que muitas coisas careciam de nome e para mencioná-las se precisava apontar com o dedo.“
„Às vezes lhe doía ter deixado com a sua passagem aquele riacho de miséria e às vezes sentia tanta raiva que espetava os dedos nas agulhas, porém mais lhe doía e com mais raiva ficava e mais lhe amargava o fragrante e bichado goiabal de amor que ia arrastando até a morte.“
„MUITOS anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o Coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo. Macondo era então uma aldeia de vinte casas de barro e taquara, construídas à margem de um rio de águas diáfanas que se precipitavam por um leito de pedras polidas, brancas e enormes como ovos pré-históricos. O mundo era tão recente que muitas coisas careciam de nome e para mencioná-las se precisava apontar com o dedo.“
„Dedilhou o pulso estático numa busca tão intensa que acabou por transferir para o pulso da morta o latejar do próprio dedo inflamado.“
„Não contraria a razão preferir a destruição do mundo inteiro a um arranhão no meu dedo.“
„MistérioGosto de ti, ó chuva, nos beirados,Dizendo coisas que ninguém entende!Da tua cantilena se desprendeUm sonho de magia e de pecados.Dos teus pálidos dedos delicadosUma alada canção palpita e ascende,Frases que a nossa boca não aprende,Murmúrios por caminhos desolados.Pelo meu rosto branco, sempre frio,Fazes passar o lúgubre arrepioDas sensações estranhas, dolorosas…Talvez um dia entenda o teu mistério…Quando, inerte, na paz do cemitério,O meu corpo matar a fome às rosas!“
„FumoLonge de ti são ermos os caminhosLonge de ti não há luar nem rosasLonge de ti há noites silenciosasHá dias sem calor, beirais sem ninhosMeus olhos são dois velhos pobrezinhosPerdidos pelas noites invernosasAbertos sonham mãos cariciosasTuas mãos doces, plenas de carinhoOs dias são outonos: choram, choramHá crisântemos roxos que descoramHá murmúrios dolentes de segredoInvoco o nosso sonho, entendo os braçose é ele oh meu amor, pelos espaçosfumo leve que foge entre os meus dedos.“
„A areia do tempo escorre de entre meus dedos. Ai que medo de amar!“
„Gente é tão louca e no entanto tem sempre razão. Quando consegue um dedo, já não serve mais, quer a mão. E o problema é tão fácil de perceber, é que gente nasceu pra querer.“
„Senti a sua mão a contornar-me a cabeça, tocando ao de leve no sítio onde eu sofrera a pancada. Vi os seus dedos emergirem impregnados de sangue. Acariciou-me o rosto com eles. A última coisa que vi antes de perder os sentidos foi que Irene Sabino puxava de uma navalha de barbear e a abria lentamente: gotas prateadas de chuva deslizavam pelo gume à medida que ela a aproximava de mim.“
„Aprendi desde pequeno a conciliar o sono conversando com minha mãe na penumbra do quarto sobre os acontecimentos do dia, o que fizera no colégio, o que tinha aprendido naquele dia. Não podia ouvir a sua voz ou sentir o seu tato, mas a sua luz e o seu calor inflamavam cada canto daquela casa e eu, com aquela fé dos que ainda podem contar os anos nos dedos das mãos, achava que, se fechasse os olhos e falasse com ela, ela poderia me escutar onde quer que estivesse. Às vezes meu pai escutava da sala de jantar e chorava baixinho.Zafón, Carlos Ruiz. A sombra do vento (Locais do Kindle 41-43). Companhia das Letras. Edição do Kindle.“
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