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frescura
Relacionado com: frescura
„Eu acho que o intérprete tem que cantar de tudo, tem que cantar o que tem vontade de cantar. Não pode ficar com essa frescura, que aqui no Brasil tem uma coisa de que quem grava uma música, depois ninguém mais pode gravar. Isso é loucura, absurdo. A música não tem dono, a música não é de ninguém´´.“
„Não há fogo nem frescura, por muito grandes que sejam, capazes de competir com os fantasmas que, no seu íntimo, um homem consegue armazenar.“
„E assim avançámos rumo à morte, pela frescura do crepúsculo“
„Ah a frescura na face de não cumprir um dever!Faltar é positivamente estar no campo!Que refúgio o não se poder ter confiança em nós!Respiro melhor agora que passaram as horas dos encontros,Faltei a todos, com uma deliberação do desleixo,Fiquei esperando a vontade de ir para lá, que’eu saberia que não vinha.Sou livre, contra a sociedade organizada e vestida.Estou nu, e mergulho na água da minha imaginação.E tarde para eu estar em qualquer dos dois pontos onde estaria à mesma hora,Deliberadamente à mesma hora…Está bem, ficarei aqui sonhando versos e sorrindo em itálico.É tão engraçada esta parte assistente da vida!Até não consigo acender o cigarro seguinte… Se é um gesto,Fique com os outros, que me esperam, no desencontro que é a vida.“
„E tudo aquilo – todas esta frescura lenta da manhã leve, era análogo a uma alegria que ele nunca pudera ter.“
„Poema – SodomaNo esgoto dos ratosOs suicidas trepam com as baratasPara esquecer o seu medo da morteEnquanto aqueles que já se mataramParticipam de orgias com a mãe de cristoEm busca de salvação Da condenação divina;Há uma jovem neste exato momentoQue teve o seu coração partido Ela jura que a arma na gaveta do seu paiPode solucionar todos os seus problemasEnquanto o seu vizinho ao ladoChora todas as manhãs Com uma única chance De faze-la sorrir O quão irônica é a vida?Enquanto padres estupram criançasMães rezam para que cristo as protejamDo homem que as violentam todos os dias Como uma sinfonia composta porBeethoven e apreciada pelo DiaboA vida e a morte caminham de mãos dadasEnquanto nós meros mortais Clamamos por um abraço daqueles Que nos apunhalaram pelas costasUm homem de sessenta anos Teve o seu coração partido Mais vezes do que todos os seus filhosHoje ele chora sozinho em sua sala de estarSe perguntando por que não teve coragemDe se matar aos dezesseis anos Talvez porque a dor em seu coraçãoNão fosse tão forteQuanto a sua vontade de viver mais um dia?Vivemos vidas miseráveis Enquanto nos perdemos em ambiçõesDe uma vida feliz e um amor sinceroExiste um boato no infernoQue todas as almas felizes são condenadasAo abismo da melancolia Enquanto aqueles que sofreram em vidaSão abraçados pelo acalanto amorDe um anjo apaixonadoMas todos nós sabemos que Os contos bíblicos são mentirasContadas por homens que queimavamMulheres inocentes Em fogueiras de pura covardia e terrorBlasfêmias ofendem mais Do que crianças morrendo de fomeOu adolescentes cortando seus pulsosEnquanto seus pais dizem que o sangueQue escorre pelas suas veias É pura frescura Uma mulher inocente Foi estuprada por um monstro imundoEla se enforca se sentindo culpadaE o crápula é aplaudido pelos vermesQue chamam de amigos Vivemos em uma sociedade doenteE o suicídio para alguns é o remédioMenos doloroso…- Gerson De Rodrigues“
„Poema – Tessalonicenses 4:16-18Queimem as igrejasrasguem todas as suas bíbliasCristo voltou!e somente os pecadores irãobanhar-se em seu sangue sagradoPadres e Pastoresserão queimadosnas fogueiras da razãoPois o filho de Deusquer vingançasobre as mentiras proclamadasem seu nome;Deitem-se com as Ninfasprofanem-se em imagens religiosasamem os Demônios!Estas dores que afligem o seu peito?esse vazio que não sabes explicar?Enforquem-se em luxuriavendam suas almas ao diaboE deixem que os pecados bíblicossalvem a sua vidaAfastem de mim a sua Filosofia!joguem fora estas Poesias de Amor!Estes são os tempos dos loucose pecadoresSe quiseres a salvaçãodeverás amar a vidae odiá-la a cada segundoPois dada a ordemcom a voz dos arcanjose o ressoar da trombeta de DeusO próprio Senhor descerá dos céuscom a espada que prometestee a ira que guardas em seu peitopois este não veio trazer a Paz!- O que faremos nós com essa angustiaque rasgam o meu peito?- E essa solidão que me mataaos poucos?Gritam as almas tristes emplena agoniade uma vida que não escolheram viver- Matem-se eu vos digo!Morram a cada segundoque as suas dores o fizerem sofrerEnforquem-se na frentede todos aquelesque disseram que as suas doreseram uma mera frescura ou falta de atençãoRasguem suas gargantas com punhais sagradosE matem! Sim matem!Afogado em seu próprio sanguetodos aqueles que disseram que o seu sofrimentoera falta do amor dos deusesPois estes não amamnem mesmo a sepultura!Estão perdidos em tantas metáforas?estas alegorias foram escritas em solo sagrado!E somente os assassinos de Deusaqueles que banharam-se no pecado da humanidadesão capazes de compreende-laVomitem toda a angustiaque há em seu peitoÉ necessário a crucificaçãopara compreender os monstros que vivempresos em sua menteNós os pecadoresnós somos os deuses!Pois nos crucificamtodos os diase zombam das nossas doresSim eu os compreendo!posso ouvir os seus gritos!Não envergonhem-se em sentirdeixem que o sofrimento das suas almas vaziase os pecados da carneOs salvem do suicídio!“