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Relacionado com: ida
„E por todo o lado, jardins de palmeiras e palmeiras sem jardins, como se fossem anteriores a tudo o resto – as demarcações da propriedade, o cruzamento das arquitecturas, as idas e vindas dos impérios. Penso então neste estranho mistério das palmeiras, que sempre pareciam existir para onde quer que os portugueses navegassem, como se buscassem, numa paisagem de palmeiras, os sinais da certeza do regresso a casa.“
„Quando alguém falar que você devia ter feito algo diferente no passado, responda:Se você puder me arranjar uma passagem de ida e volta para o tempo de que está falando, terei prazer em fazer o que diz que eu devia ter feito. Mas se não puder…“
„Despretensiosa e solitária. A rosa vive o processo de ser quem é. Brota sem ter medida. Floresce de cor munida. Depois morre. Ida.“
„Entre idas e vindas me resumo feliz. Entre altos e baixos me resumo equilibrada.“
„O sofrimento é um longo momento. É impossível dividí-lo em estações. Só podemos registrar os seus humores e relatar suas idas e vindas. Para nós o tempo não avança, apenas anda em círculos, parecendo girar em torno de um núcleo de sofrimento.“
„O amor verdadeiro tem destas coisas: não se explica, não se controla, não se racionaliza, simplesmente toma conta. É uma droga, um vício, uma viagem entre o céu e o inferno, ida e volta, sem parar.“
„O bom do caminho é haver volta. Para ida sem vinda basta o tempo.“
„Viver do sonho e para o sonho, desmanchando o Universo e recompondo-o, distraidamente confere mais apego ao nosso momento de sonhar. Fazer isto consciente, muito conscientemente, da inutilidade de o fazer. Ignorar a vida com todo o corpo, perder-se da realidade com todos os sentidos, abdicar do amor com toda a alma. Encher de areia vã os cântaros da nossa ida à fonte de despejá-los para os tornar a encher e despejar, futilissimamente.Tecer grinaldas para, logo que acabadas, as desmanchar totalmente e minuciosamente.Pegar em tintas e misturá-las na paleta sem tela ante nós onde pintar. Mandar vir pedra para burilar sem ter buril nem ser escultor. Fazer de tudo um absurdo e requintar para fúteis todas as nossas estéreis horas. Jogar às escondidas com a nossa consciência de viver.Ouvir as horas dizer-nos que existimos com um sorriso deliciado e incrédulo. Ver o Tempo pintar o mundo e achar o quadro não só falso mas vão.Pensar em frases que se contradigam, falando alto em sons que não são sons e cores que não são cores. Dizer — e compreendê-lo, o que é aliás impossível — que temos consciência de não ter consciência, e que não somos o que somos. Explicar isto tudo por um sentido oculto e paradoxo que as coisas tenham no seu aspecto outro-lado e divino, e não acreditar demasiado na explicação para que não hajamos de a abandonar.Esculpir em silêncio nulo todos os nossos sonhos de falar. Estagnar em torpor todos os nossos pensamentos de ação.E sobre tudo isto, como um céu uno e azul, o horror de viver paira alheadamente.“
„Aqueles demónios com aspecto humano, os escravocratas e comerciantes de escravos nos estados livres da América do Norte (que deveriam ser chamados de estados escravistas), são, em regra, anglicanos ortodoxos e devotos, que considerariam um grave pecado trabalhar aos domingos e que, contando com a sua obediência e com a sua ida assídua à igreja, entre outras coisas, esperam a salvação eterna.“