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Relacionado com: mate
„gritou Úrsula. Antes que Arcadio tivesse tempo de reagir, descarregou a primeira vergastada. “Atreva-se, assassino”, gritava. “E me mate também, seu filho da mãe. Assim não vou ter olhos para chorar a vergonha de ter criado um monstro.”“
„Por favor, não mate o Harry.“
„Mate-me novamente ou aceite-me como eu sou, porque eu não mudarei.“
„A casa, como o homem, pode tornar-se cadáver, basta que a superstição a mate. Então é terrível.“
„Excerto de: De Gramática e de Linguagem (…) Eu sonho com um poema/Cujas palavras sumarentas escorram/Como a polpa de um fruto maduro em tua boca,/ Um poema que te mate de amor/Antes mesmo que tu saibas o misterioso sentido:/Basta provares o seu gosto…“
„A maior vingança contra um inimigo, é perdoá-lo, mate-o dentro de si.“
„O que parece haver de desprezo entre homem e homem, de indiferente que permite que se mate gente sem que se sinta que se mata, como entre os assassinos, ou sem que se pense que se está matando, como entre os soldados, é que ninguém presta a devida atenção ao facto, parece que abstruso, de que os outros são almas também.“
„É concebível que se mate uma pessoa para contarmos na vida dela? Então, é admissível que nos matemos para contar na nossa própria vida.“
„Um prisioneiro de guerra é um homem que tenta lhe matar e falha, e então pede a você que não o mate.“
„Poema – Lágrimas de quem nunca chorouOh Noitemusa dos meus devaneioso sonho inquietante de uma criança solitáriaQue o seu manto friosirva como um cobertor aos vermesque se alimentam do meu cadáver;A minha almavagou até o meu passadosentou-se ao meu lado na minha velha infânciaE proclamou palavrasque não deveriam ser ditasa nenhuma criança- Por que nasceste?Oh praga imunda!Me matei aos dez anos de idadee até hoje eu posso ouviros meus gritos de desesperoEu sempre fui uma criança malditaolhavam-me como um monstroque desejavam matarIsolavam-me dos outroscomo uma praga que corróias entranhas dos santosE fazem das freirasninfas perversasAh tanta dor em mimdores que eu nem mesmo sei explicarE estas doresque me fazem sentir e chorarsão parte de quem souforças que me ajudam a lutarRasguei os meus punhosna frente de todos os deusese os afoguei em meu próprio sangueAgora os seus filhosrecitam os meus poemassobre o túmulo dos seus paisSintam em meus versosa minha dor!Deixem que o diaboque vive em seu peitodestrua o que restou das suas vidaTransformando-os nos sonhosde um futuro que nunca aconteceuNas harmonias poéticasdestas metáforashá verdades tão cruéisQue fariam de Pilatos um santoe de Cristo o próprio DiaboSe os meus poemas são gritos de ajudae as suas leituras pedidos de socorroEntão deixem-me morrer em seu nomederramem sobre o meu cadávertodas as suas doresDancem com as bruxassobre o luar da meia noite!Sintam o pecado fluir em seu sanguecomo os vermes que se alimentaramdos despojos podres de CristoDeixem que a minha loucurainfecte a sua almae mate o seu espiritoViajei entre galáxias vivascheias de vidamas somente na morte das estrelaseu encontrei a mim mesmoEu não sou um homem!tampouco um PoetaEu sou a miséria que vive em seu peitoe o suicídio de todas as suas convicções!“
„Poema – HaraquiriQuantas noitessem dormir são necessáriaspara se matar um homemque se abdicou da sua própria vida?Se enxergastesas feridas contidas na minha almachorarias por toda a eternidadeTampouco suportariasuma única noite acordadoSem imaginar as suas tripasespalhadas por toda a casaSe a mortese apaixonasse pela vidaa grande tragédiaseria a de sepultá-la todas as manhãs- Não tens sonhos?me perguntas espantadoPossuo os mais terríveis dos pesadelose em todos eles eu sou um homem mortoQue sorri para a vidacomo um sátiroSegurando o corpomoribundo de cristoem um altar de descrenças- Não acreditas nos deuses?continuas gritando em buscada minha salvaçãoOs deuses?tampouco me importa a metafisicaou a sublime razão das ciênciasDo que adiantas!?para um homem mortoa paixão dos falsos deusesou as razões de um intelecto falho- Busque o amorapaixone-se pela vidaContinuas esperneandoem uma tentativa falha de salvar a minha almaO Amor?do que me serves a paixão?se eu não posso sentirEm meu coraçãonasceram cobras e baratasNas minhas entranhas vivemos vestígios da mortee os sonhos da vida- Cale-se!este Niilismo não o levaraa lugar nenhum!Gritas tu enfurecidocom ódio dos antigos filósofosO Niilismo?abdiquei-me da Filosofia!Afastem para longe de mimos pensamentos dos homensAs minhas doresnão podem ser descritasem meras palavraso que eu sinto transcende o NiilismoEu sou o messiasdo meu próprio testamentomorto na minha própria cruzmas sem os seguidores de jesusPorque não há nadaque eu possa ensinar aos homensque as baratas já não tenham feito em meu lugar- Então mate-se de uma vez!gritas já sem esperançaDo que me serves o suicídio?se eu nunca fui capaz de amar…O Vazio na minha almaé tão profundoque o ato de me suicidartorna-se insignificanteAlma!?tampouco sei se a tenhoE se a tivessevenderias ao Diabocomo sinal de sacrifício!Não me interessam os devaneios dos homensou a paixões dos deusesInteressa-me apenas a mortee o fim de todas as coisas!- Gerson De Rodrigues“
„Mate se preciso for, mas alcance seu objetivo.“
„É terrível morrer de sede no mar. Porque haveis então de salgar a vossa verdade de modo a que não – mate já a sede?“
„Se a música é o alimento do amor não parem de tocar. Deem-me música em excesso; tanta que, depois de saciar, mate de náusea o apetite.“