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Relacionado com: porco
„Eu sempre me pego pensando sobre a vida, enquanto me merco em reflexões filosóficas diante da vastidão do cosmos. E me embriago em questões…- Será que em algum lugar no universo existe outra civilização?Como ela vive?Seria este o caminho que percorremos, o caminho natural a todos os seres?Curvar-se diante de suas próprias correntes!? Beijar as patas imundas de porcos políticos enquanto matamo-nos uns aos outros por ideologias banais!?“
„Poema – Eclesiastes 12:7Quando eu morrerlancem as minhas cinzas nos rincões do universopara que os átomos que habitaram o meu corpovoltem para as estrelasA verdadeira liberdadeé morrer e transformar-se em nada!Não quero o perdão dos deusestampouco os pecados do infernoQuero transformar a mim mesmono mártir do nadae na representação de tudo que existeA realização de que vou virar póparadoxalmente me tranquilizaEu desejo deixar este mundosem verdades ou convicçõesquero ser enterrado como um homem sem nomepara que os vermes que corroerem meus despojos podresse engasguem com a minha misériaO que eu fui em vidade nada importa aos tolos que me enterraremNão deixarei lembrançaslágrimas ou paixõesJoguem os meus bens materiais aos porcose queimem os meus livros em suas igrejasO suicídio para mim não é o suficiente!Se as suas dores podem ser curadascom uma corda em seu pescoçoou laminas em seus punhossorria como um toloe dancem com os deusespois a sorte está ao seu ladoA origem do meu sofrimentoestá intrínseca na essência da minha almae para me livrar deste tormentodevo sofrê-lo intensamenteaté que os últimos vermes se alimentem das minhas entranhasNo momento do meu nascimentoamaldiçoei a minha própria mãee os deuses esconderam-se em cavernasComo se a misériapossuísse o semblante do diabogargalhadas foram ouvidas no infernoA morte para mimnão é apenas um alivioou um destino inevitávelÉ uma forma de pedir ao mundoperdão por ter nascidoQuando eu morrernão derramem as suas lágrimasfestejem junto aos sátiroscom orgias e palavrõestransformem o meu túmuloem um lugar profano sobre a terrapara que nunca mais pronunciem o meu nome“
„Manifiesto de la LibertadNestes versos não há poesia Nem mesmo filosofia Apenas um grito de rebeldia, uma canção de Anarquia Não tapem seus ouvidos, e não calem minha boca; Porque mesmo calado eu grito, Mesmo morto eu proclamo…Que a música que eu ouço ao longe Sejam as trombetas do apocalipseO Exército marcha nas ruas Com as suas botas sujas de sangue; Torturam estudantes e matam manifestantes Enquanto são aplaudidos por um bando de ignorantesQue as palavras que eu falo Não sejam ouvidas como prece E nem repetidas com fervor, Apenas respeitadas como a canção de um homem que morreu por amorErguemos nossa bandeira negra E lutamos contra o Fascismo Mas a outra metade se calou e aplaudiu o NazismoOs líderes mundiais dividiram o povo Na esquerda colocaram os enforcados, e na direita os decapitados E nessa tensão o homem aplaude, julgando os mortos do outro ladoOs porcos fascistas continuam marchando O chão de sangue continuam manchando Enquanto o hino nacional continuam cantando…Com mentiras populistas alienaram a população Em uma guerra civil transformaram o povão; Em um espelho de sangue, aonde irmão mata irmão Diziam os fascistas ‘’ É uma batalha contra corrupção’’ Mataram um negro inocente o acusando de ladrão…Um general fascista junto de um capitão criaram campos de concentração ‘’ Precisamos combater o comunismo em nome da nação’’O Povo sem esperança e sem alegria Levantaram bandeiras de anarquiaPois enquanto existirem jovens rebeldes existirá anarquia A Juventude exalava rebeldia;Nas ruas marchamos e lutamos Muitos de nós morreram, mas morreram lutando…Suas lutas não foram em vão Finalmente capturamos o capitão- Enforquem-no! Em nome da nação!“
„Vocês não escutam os barulhos das correntes!? Não as sentem presa em seus pés!?Gritava o homem louco em uma praça movimentada, enquanto todos riam de sua barbárie.Ah… Os homens loucos, não seriam estes os mais sábios dentre os seus? Mas do que adianta a sapiência ou a fúnebre estupidez, quando somos apenas macacos escravos de nossa própria lucidez.Escravos de sua própria criação, do seu próprio mecanismo. Escravos de uma dor constante, de um medo constante e uma busca pela salvação que faz com que o homem curve-se diante de si mesmo.Pequenos tolos, pensam estar no centro do palco para brilhar, quando em uma escala cósmica nem um outro ser em nossa insignificante existência iria acreditar.Eu sempre me pego pensando sobre a vida, enquanto me perco em reflexões filosóficas diante da vastidão do cosmos. E me embriago em questões… – Será que em algum lugar no universo existe outra civilização? Como ela vive? Seria este o caminho que percorremos, o caminho natural a todos os seres? Curvar-se diante de suas próprias correntes!? Beijar as patas imundas de porcos políticos enquanto matamo-nos uns aos outros por ideologias banais!?Seria o homem um erro do universo?Aqui está o homem, sentado em sua cela com as chaves nas mãos gritando por liberdade e perdão por um deus que é o resultado de sua própria criação…“
„É um índio que está a soldo aqui em Brasília, veio de avião, vai agora comer uma costelinha de porco, tomar um chope, provavelmente um uísque, e quem sabe telefonar para alguém para a noite sua ser mais agradável. Esse é o índio que vem falar aqui de reserva indígena. Ele devia ir comer um capim ali fora para manter as suas origens.“
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