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Relacionado com: traço
„Algumas vezes, tenho defendido (há quem pense que isso é brincadeira) a ideia de que o principal traço de distinção entre o homem e os outros animais é que o homem é o único ser que maltrata as fêmeas de sua espécie. Isso é algo de que nenhum lobo ou coiote covarde pode ser acusado de fazer. Nem mesmo o cachorro, degenerado pela domesticação, fará tal coisa. O cão ainda conserva o instinto selvagem, enquanto o homem perdeu a maioria de seus instintos selvagens — pelo menos, a maior parte dos bons instintos.“
„Sem dar uma definição da consciência que seria menos clara do que ela, posso caracterizá-la pelo seu traço mais aparente: consciência significa memória, antes de mais nada.“
„É sua fotografia tanto quanto sua história, que me comove. Olhando sua fotografia ‘reconheço’ sua vida. É uma mulher muito negra(…), com os olhos espantados e ofendidos dos pobres inteligentes. Só olhando a fotografia podemos saber que ela é o único meio de sustento dos filhos, pois o pescoço é tão rígido quanto os traços são suaves (…) na minha imaginação ela é a primeira das nossas mães arrastadas, maltratadas e resistindo sempre, para a América.“
„Uma pintora nunca fará um cego feliz com as suas telas, por mais firmes que sejam os seus traços, o brilho das suas cores, a excelência das suas obras, a vontade mais profunda de lhe agradar…“
„Sem emoções somos heróis de banda desenhada; apesar de protagonistas num mundo de aventuras, permanecemos um traço de tinta em papel espalmado, com a vida debuxada em quadradinhos. Só as emoções fazem de nós heróis de carne e osso, em todas as suas dimensões“
„O véu das viúvas traça-se sempre pelo novo amor que nasce entre as suas pregas.“
„Não há mulher, por mais feia que seja, que não tenha um traço de beleza.“
„A arte… Do traço ao visível… vindo do imaginário… equilíbrio sustentado pelas ideias… do distante ao presente.“
„O que importava era o traço dourado, o traço mágico que ela havia imprimido na vida dele e que ninguém poderia tirar.“
„Agora o braço não é mais o braço erguido num grito de gol. Agora o braço é uma linha, um traço, um rastro espelhado e brilhante. E todas as figuras são assim: desenhos de luz, agrupamentos de pontos, de partículas, um quadro de impulsos, um processamento de sinais. E assim – dizem – recontam a vida. Agora retiram de mim a cobertura de carne, escorrem todo o sangue, afinam os ossos em fios luminosos e aí estou pelo salão, pelas casas, pelas cidades, parecida comigo. Um rascunho, uma forma nebulosa feita de luz e sombra como uma estrela. Agora eu sou uma estrela.“
„Aquele que à inatividade se entregar deixará de si sobre a terra memória igual ao traço que o fumo risca no ar e a espuma traça na onda.“
„Portugal nasceu à sombra da Igreja e a religião católica foi desde o começo o elemento formativo da alma da nação e o traço dominante do carácter do povo português.“
„No retrato que me faço – traço a traço – Às vezes me pinto nuvem Às vezes me pinto árvore…“
„Os homens trabalham à sombra de um erro, lançando ao solo para adubo o que têm de melhor. Por uma sina ilusória, vulgarmente chamada necessidade, desgastam-se a amontoar tesouros que a traça e a ferrugem estragarão e que surgem ladrões para roubar. É uma vida de imbecis, como perceberão ao fim dela, se não antes.“
„Estou à procura de um livro para ler. É um livro todo especial. Eu o imagino como a um rosto sem traços. Não lhe sei o nome nem o autor. Quem sabe, às vezes penso que estou à procura de um livro que eu mesma escreveria. Não sei. Mas faço tantas fantasias a respeito desse livro desconhecido e já tão profundamente amado. Uma das fantasias é assim. Eu o estaria lendo e de súbito, uma frase lida, com lágrimas nos olhos diria em êxtase de dor e de enfim libertação: Mas é que eu não sabia que se pode tudo, meu Deus!“
„Prazer e Dor são representados com os traços gêmeos, formando como que uma unidade, pois um não vem nunca sem o outro; e se colocam um de costas para o outro porque se opõem um ao outro.“
„DATILOGRAFIA Traço, sozinho, no meu cubículo de engenheiro, o plano, Firmo o projeto, aqui isolado, Remoto até de quem eu sou. Ao lado, acompanhamento banalmente sinistro, O tique-taque estalado das máquinas de escrever. Que náusea da vida! Que abjeção esta regularidade! Que sono este ser assim! Outrora, quando fui outro, eram castelos e cavaleiros (Ilustrações, talvez, de qualquer livro de infância), Outrora, quando fui verdadeiro ao meu sonho, Eram grandes paisagens do Norte, explícitas de neve, Eram grandes palmares do Sul, opulentos de verdes. Outrora. Ao lado, acompanhamento banalmente sinistro, O tique-taque estalado das máquinas de escrever. Temos todos duas vidas: A verdadeira, que é a que sonhamos na infância, E que continuamos sonhando, adultos, num substrato de névoa; A falsa, que é a que vivemos em convivência com outros, Que é a prática, a útil, Aquela em que acabam por nos meter num caixão. Na outra não há caixões, nem mortes, Há só ilustrações de infância: Grandes livros coloridos, para ver mas não ler; Grandes páginas de cores para recordar mais tarde. Na outra somos nós, Na outra vivemos; Nesta morremos, que é o que viver quer dizer; Neste momento, pela náusea, vivo na outra… Mas ao lado, acompanhamento banalmente sinistro, Ergue a voz o tique-taque estalado das máquinas de escrever.“
„Já repeti o antigo encantamento,E a grande Deusa aos olhos se negou.Já repeti, nas pausas do amplo vento,As orações cuja alma é um ser fecundo.Nada me o abismo deu ou o céu mostrou.Só o vento volta onde estou toda e só,E tudo dorme no confuso mundo.”Outrora meu condão fadava, as sarçasE a minha evocação do solo erguiaPresenças concentradas das que esparsasDormem nas formas naturais das coisas.Outrora a minha voz acontecia.Fadas e elfos, se eu chamasse, via.E as folhas da floresta eram lustrosas.”Minha varinha, com que da vontadeFalava às existências essenciais,Já não conhece a minha realidade.Já, se o círculo traço, não há nada.Murmura o vento alheio extintos ais,E ao luar que sobe além dos matagaisNão sou mais do que os bosques ou a estrada.”Já me falece o dom com que me amavam.Já me não torno a forma e o fim da vidaA quantos que, buscando-os, me buscavam.Já, praia, o mar dos braços não me inunda.Nem já me vejo ao sol saudado ergUida,Ou, em êxtase mágico perdida,Ao luar, à boca da caverna funda.”Já as sacras potências infernais,Que, dormentes sem deuses nem destino,À substância das coisas são iguais,Não ouvem minha voz ou os nomes seus.A música partiu-se do meu hino.Já meu furor astral não é divinoNem meu corpo pensado é já um deus.”E as longínquas deidades do atro poço,Que tantas vezes, pálida, evoqueiCom a raiva de amar em alvoroço,lnevocadas hoje ante mim estão.Como, sem que as amasse, eu as chamei,Agora, que não amo, as tenho, e seiQue meu vendido ser consumirão.”Tu, porém, Sol, cujo ouro me foi presa,Tu, Lua, cuja prata converti,Se já não podeis dar-me essa belezaQue tantas vezes tive por querer,Ao menos meu ser findo dividiMeu ser essencial se perca em si,Só meu corpo sem mim fique alma e ser!”Converta-me a minha última magiaNuma estátua de mim em corpo vivo!Morra quem sou, mas quem me fiz e havia,Anônima presença que se beija,Carne do meu abstrato amor cativo,Seja a morte de mim em que revivo;E tal qual fui, não sendo nada, eu seja!“
„Muitos pseudo intelectuais ao redor do mundo vem ‘’ Propagando o Niilismo’’ e o tratando como depressão – e isso é de uma estupidez sem tamanho.Existe uma linha tênue que separa a depressão do niilismo; e comparar os dois é um risco a saúde pública e ao intelectualismo.Niilismo basicamente é a rejeição de todos os princípios religiosos e morais, tendo como base uma linha de pensamento filosófica de que a vida não tem sentidoUm Niilista nada mais é do que um intelectual, que através da leitura, da música ou da arte chegou a conclusão filosófica ou pessoal de que a vida e seus valores não tem sentido.O Niilismo é uma escolha do homem – muito diferente da depressão.A Depressão não envolve a rejeição de princípios morais ou religiosos. Você pode ser profundamente devoto e deprimido ao mesmo tempo – A Depressão é uma doença comum e grave que afeta negativamente como você se sente, a forma como você pensa e como você age. E ela pode levar a uma variedade de problemas físicos e emocionais e pode diminuir a capacidade de uma pessoa para funcionar no trabalho e em casa – podendo também levar ao suicídio.A Depressão não é um traço de intelectualidade, e nem algo a ser almejado. É uma doença e precisa ser tratada – não a confunda com Niilismo.É Claro que existem depressivos que são Niilistas e Niilistas que são depressivos – Mas as duas linhas vivem em caminhos diferentes, e o fato de ocasionalmente elas se cruzarem não quer dizer que são a mesma coisa.“