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„Só erra quem produz. Mas, só produz quem não tem medo de errar. As massas humanas mais perigosas são aquelas em cujas veias foi injetado o veneno do medo. Do medo da mudança.“
„As massas humanas mais perigosas são aquelas em cujas veias foi injetado o veneno do medo. Do medo da mudança.“
„Eu, Darrell Standing, hoje sorrio para mim mesmo no Corredor da Morte por ter sido considerado culpado e condenado à morte por doze jurados respeitáveis e honestos. Doze sempre foi um número mágico do Mistério. Mas esse número não se originou nas doze tribos de Israel. Antes delas, já os contempladores de estrelas colocaram nos céus os doze signos do Zodíaco. E lembro que, quando fui um aesir e depois um vanir, Odin sentava-se para julgar os homens numa assembléia de doze deuses e seus nomes eram Tor, Baldur, Njrd, Freya, Tyr, Brogi, Heimdall, Hdr, Vidar, Ull, Forseti e Loki. Até mesmo nossas valquírias nos foram roubadas e transformadas em anjos e as asas dos cavalos das valquírias se prenderam aos ombros dos anjos. E o nosso Helheim daquela época de gelo e frio tomou-se o inferno de hoje, que é uma morada tão quente que o sangue ferve em nossas veias; enquanto o nosso Helheim era tão frio que o tutano se congelava dentro dos nossos ossos.“
„Deus ter-nos-ia posto água nas veias, em vez de sangue, se nos quisesse sempre imperturbáveis.“
„Teu sangue sempre calmo não conhece as ardências da febre. Tuas veias estão cheias de água gelada. Mas as minhas fervem e, diante de semelhante frieza, pulam.“
„São corpos acesos que transpiram vida como um bando infinito de pardais. Corpos jovens que nos atraem com os seus caprichos de sensualidade, nos amarram o olhar e nos aquecem as veias.“
„… e a língua em gelo, mentolada, com o espumante a borbulhar-me no sexo guindado ao céu da sua boca, inflamava-me os sentidos. E sentia-me cada vez mais quente naquele beijo frio, que descia e subia, decalcando com os lábios as minhas veias, densas, em estado de guerra.“
„A mesma torrente de vida, que dia e noite, percorre as minhas veias, percorre o mundo em cadenciadas maneiras.“
„Falava num tom cortês e Tereza sentiu sua alma projetar-se por todas as veias, todos os capilares, todos os poros, para ser percebida por ele“
„O correr das águas, a passagem das nuvens, o brincar das crianças, o sangue nas veias. Esta é a música de Deus.“
„Se eu tivesse uma pena de ouro como a que tenho de prata, tirava sangue das veias para te escrever uma carta.“
„Seria ironia de minha parte dizer que tudo percorre minhas veias como fluidos cristalinos. Tudo dói, tudo pulsa e tudo dói. E eu me sinto tão… tão… ahhh! Um vazio aloja-se em meu ventre.“
„Por falta de roupa nova, passei ferro na véia!“
„Onde estivestes de noite Que de manhã regressais com o ultramundo nas veias, entre flores abissais?“
„Até aqui, até à pele que nos reveste, pode chegar a ação do Estado. Sua polícia poderia lançar-me a mão à gola do casaco, encadear-me os punhos, lançar-me ferro aos pés. Mas intoduzir-me nas veias, em nome da higiene pública, as drogas da sua medicina, isso não pode, sem se abalançar ao que os mais antigos despotismos não ousaram. Não o poderia, ainda que elas fossem indubitavelmente inofensivas. A medicina do meu corpo, como a do meu espírito, me pertence.“
„E porque é que só sei gostar, perguntou-se examinando as bolhas de gás pegadas à parede do vidro, porque é que só sei dizer que gosto através dos rodriguinhos de perifrases e metáforas e imagens, da preocupação dealindar, de pôr franjas de crochet nos sentimentos, de verter a exastação e a angustia na cadencia pindérica do fadomenor, alma a gingar, piegas, à Correia de Oliveira de samarra, se tudo isto é limpo, claro, directo, sem precisão de bonitezas, enxuto como uma Giacometti numa sala vazia e tão simplesmente eloquente como ele: depor palavras aos pés de uma escultura equivale às flores inuteis que se entregam aos mortos ou à dança da chuva em torno de um poço cheio: chiça para mim e para o romantismo meloso que me corre nas veias, minha eterna dificuldade em proferir palavras secas e exactas como pedras“
„Vamo pra guerra mulherada! Tamo véia, desiludida, de saco cheio, cínica, cansada, mas não tamo morta!“
„Que ingenuidade, que pobreza de espírito, dizer que os animais são máquinas privadas de conhecimento e sentimento, que procedem sempre da mesma maneira, que nada aprendem, nada aperfeiçoam! (…) Bárbaros agarram esse cão que tão prodigiosamente vence o homem em amizade, pregam-no em cima de uma mesa e dissecam-no vivo para mostrarem-te suas veias mesentéricas. Descobres nele todos os mesmos órgãos de sentimentos de que te gabas. Responde-me maquinista, teria a natureza entrosado nesse animal todos os órgãos do sentimento sem objetivo algum? Terá nervos para ser insensível? Não inquires à natureza tão impertinente contradição.“
„(…)sentou-se para descansar e em breve fazia de conta que ela era uma mulher azul porque o crepúsculo mais tarde talvez fosse azul, faz de conta que fiava com fios de ouro as sensações. faz de conta que a infância era hoje e prateada de brinquedos, faz de conta que uma veia não se abrira e faz de conta que dela não estava em silêncio alvíssimo escorrendo sangue escarlate, e que ela não estivesse pálida de morte mas isso fazia de conta que estava mesmo de verdade, precisava no meio do faz de conta falar a verdade de pedra opaca para que contrastasse com o faz de conta verde-cintilante, faz de conta que amava e era amada, faz de conta que não precisava morrer de saudade, faz de conta que estava deitada na palma transparente de Deus, não Lóri mas o seu nome secreto que ela por enquanto ainda não podia usufruir, faz de conta que vivia e não que estivesse morrendo pois viver afinal não passava de se aproximar cada vez mais da morte, faz de conta que ela não ficava de braços caídos de perplexidade quando os fios de ouro que fiava se embaraçavam e ela não sabia desfazer o fino fio frio, faz de conta que ela era sábia bastante para desfazer os nós de corda de marinheiro que lhe atavam os pulsos, faz de conta que tinha um cesto de pérolas só para olhar a cor da lua pois ela era lunar, faz de conta que ela fechasse os olhos e seres amados surgissem quando abrisse os olhos úmidos de gratidão, faz de conta que tudo o que tinha não era faz de conta, faz de conta que se descontraía o peito e uma luz douradíssima e leve guiava por uma floresta de açudes mudos e de tranqüilas mortalidades, faz de conta que ela não era lunar, faz de conta que ela não estava chorando por dentro.“
„A morte, afinal, é uma corda que nos amarra as veias.“
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